Não
será desta vez que o Brasil ficará sem nenhum cinturão no UFC. Lutando em casa
mais uma vez, desta vez um ginásio do Maracanãzinho, José Aldo não sentiu o
peso da pressão que tinha em seus ombros e, no duelo do último sábado, dia 25,
bateu mais uma vez o norte-americano Chad Mendes, desta vez na decisão unânime
dos jurados.
Desta
vez, porém, a conversa foi diferente do que havia sido em janeiro de 2012. Nada
de nocaute com joelhada como aconteceu no primeiro encontro entre os dois. Bem
verdade que José Aldo ficou bem perto de acabar com a luta logo no primeiro
round de novo e, curiosamente, até chegou a apagar o adversário. O soco que
derrubou Mendes, porém, acabou saindo alguns centésimos de segundo depois do
fim do assalto.
Aldo
ainda partiu para cima e dominou os dois rounds seguintes. No terceiro, voltou
a conseguir uma queda do adversário e ficou perto de novo de nocautear. Mas
Mendes se mostrou duro na queda. O norte-americano ainda contou com um corte no
olho do brasileiro para levar o quarto assalto e chegou até a assustar com um
gancho que balançou o campeão.
Mas
a estratégia de Dedé Pederneira desta vez funcionou perfeitamente. Aldo voltou
para o round final para garantir o triunfo que tinha embaixo dos braços e
conseguiu fazer perfeitamente tudo que planejou.
A
vitória mantém Aldo quase perfeito em sua carreira, agora com 25 vitórias em 26
lutas. No UFC, já são sete triunfos, todos defendendo o cinturão dos pesos
pena.
Mas
a vitória deste sábado significou muito mais que isso. Afinal de contas, Aldo
colocava em jogo o último cinturão do Brasil no UFC. E, em um país que costuma
gostar de esporte pelo tamanho do sucesso de seus competidores, isso quer dizer
muito.
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